segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Frases Iluminadas - I



Algumas das frases mais famosas de todos os tempos. Frases brilhantes ditas por mentes brilhantes!

1- "Transportai um punhado de terra todos os dias e farás uma montanha."
Confúcio

 2- "Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta!
Carl Yong

3- “O dia de amanhã ninguém usou. Pode ser seu!
Pagano Sobrinho

4- "A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte!"
Indira Gandhi

5- "O sábio age sem nada quererem troca."
Lao Tsé

6- "Somente os que ousam falhar grandemente podem alcançar a grandeza."
Robert F. Kennedy

7- “Faça o que puder, com o que tiver, onde estiver.”
Theodore Roosevelt

8- “A estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência; a inteligência tem seus limites, a estupidez não!"
Claude Chabrol

9- “Aquele que conhece os outros é sábio. Aquele que conhece a si mesmo é iluminado.
Aquele que vence os outros é forte. Aquele que vence a si mesmo é poderoso. Aquele que conhece a alegria é rico.
 Aquele que conserva o seu caminho tem vontade. Seja humilde, e permanecerás integro. Curva-te, e permanecerás ereto. Esvazia-te, e permanecerás repleto.
Gaste-te, e permanecerás novo. O sábio não se exibe, e por isso brilha. O sábio não se faz notar, e por isso é notado. O sábio não se elogia, e por isso tem mérito. E não está competindo, porque ninguém no mundo pode competir com ele.”
Lao Tse

10- “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a se desanimar da virtude, rir da honra e ter vergonha de ser honesto."
Rui Barbosa



11- ‘‘Um homem pode morrer, uma nação se erguer ou cair, mas uma ideia vive para sempre.”
John F. Kennedy

12- “Evitar o perigo não é mais seguro do que viver exposto a ele. A vida é uma grande aventura ou então, não é nada.”
Helen Keller

13- “O destino pode mudar. Nossa natureza jamais.”
Arthur Schopenhauer

14- “A arte de viver consiste em tirar o maior bem, do maior mal.”
Machado de Assis

15- “Quando era jovem, descobri que nove de cada dez coisas que eu fazia eram um fracasso. Eu não queria ser um fracasso. Então, passei a trabalhar dez vezes mais.”
George Bernard Shaw

16- “A diferença entre a grandiosidade e a mediocridade está, frequentemente, em como um indivíduo enxerga um erro.”
Nelson Boswell

17- “Se os homens são puros as leis são desnecessárias; se os homens são corruptos, as leis são inúteis.”
Thomas Jefferson

18- “Estamos sempre nos preparando para viver e não vivemos.”
Ralph Waldo Emerson

19- “O único homem que jamais erra é aquele que nunca faz nada.”
Eleanor Roosevelt

20- “A imaginação é mais importante que o conhecimento.”
Albert Einstein


domingo, 7 de dezembro de 2014

Autores essenciais I - Sándor Márai


"O desejo de ser outro, diferente daquilo que somos: não pode arder um desejo mais doloroso no coração humano. Porque não é possível suportar a vida de outra maneira, apenas sabendo que nos conformamos com aquilo que significamos para nós próprios e para o mundo.
Temos que nos conformar com aquilo que somos e ter consciência, quando nos conformamos, de que em troca dessa sabedoria, não recebemos elogios da vida não nos põem no peito nenhuma condecoração e aceitamos que somos vaidosos ou egoístas, carecas e barrigudos - não, temos que saber que por nada disso recebemos recompensas,nem louvores.
Temos de suportar, o segredo é isso. Temos de suportar o nosso caráter, o nosso temperamento, já que os seus defeitos, egoísmos e avidez, não nos mudam nem a experiência, nem a compreensão.
Temos de suportar que os nossos desejos não tenham plena repercussão no mundo.
Temos de suportar que as pessoas que amamos não nos amem, ou que não nos amem como gostaríamos.
Temos que suportar a traição e a infidelidade, e o que é mais difícil entre todas as tarefas humanas, temos de suportar a superioridade moral ou intelectual de uma outra pessoa."

Sándor Márai



Sándor Márai, (Sándor Károly Henrik Grosschmid),11 de abril de 1900- 22 de fevereiro de 1989.
Escritor e jornalista hungaro, Sándor Márai nasceu em Kassa, uma pequena cidade da Hungria, hoje Eslováquia. Seu pai era advogado e sua mãe professora. Poeta, Dramaturgo, um dos maiores escritores da língua húngara, Autor de mais de sessenta livros. Escreveu seu primeiro romance aos 24 anos. Alcançou grande sucesso na Hungria, foi um grande romancista, poeta e cronista das sutilezas da memória. Sándor Márai pode ser definido como um verdadeiro amante dos valores morais e civis.
Em 1919, vai viver em Berlim e depois em Frankfurt, Alemanha. Começa a trabalhar como jornalista em 1920.
Em 1945, é eleito membro da Academia Húngara de Ciências. No ano de 1948, inconformado com as idéias do regime comunista em seu país, saí de Budapeste num auto-exílio, e deseja tornar-se cidadão americano. Um liberal acima de tudo, Sándor Márai tinha a plena convicção de que jamais poderia experimentar seu ideal de liberdade numa sociedade dominada pelo comunismo. Márai sempre escreveu em húngaro e produziu a maior parte de suas obras no período entre 1928 e 1948. Pagou um alto preço por suas opiniões contrárias ao regime comunista. Durante toda a sua vida Sándor Márai teve sua sorte modificada e influenciada pela guerra e pelos conflitos políticos em seu país.
Num momento, em que era muito respeitado por todos em seu país e estimado, como um dos maiores escritores da Hungria, e da Europa, toda sua obra foi proibida e Sándor Márai, caíu no esquecimento, exceto no Ocidente, que continuou publicá-lo. Márai foi sempre um crítico inconformado com a ascensão do comunismo. Considerava a liberdade de pensamento fundamental, para que o homem possa conquistar respeito e conhecer a felicidade. Alguns críticos nunca aceitaram sua posição e por muito tempo desprezaram suas criações literárias, que traziam um retrato fiel da decadência da burguesia. Era considerado por muitos como um escritor de classe média.
Depois de morar na Suíça e Inglaterra, vive por algum tempo na cidade de Nova York. Ainda em 1952 trabalha na rádio Europa Livre, até 1967.
Em 1968 depois de passar um tempo em Salermo, Itália, muda-se para San Diego onde vive até suicidar-se em 1989, com um tiro na cabeça. O suicídio de Sándor Márai que partiu sem dizer por que, talvez possa ser compreendido se levar-se em conta todos os anos de esquecimento a que foi submetido pelo regime e pela falta de liberdade que tanto criticou a vida toda.
Sua literatura pode já foi comparada com a obra Thomas Mann, um dos maiores escritores alemães do século XX e a de Gyula Krúdy, autor húngaro de obra extensa e muito querido em toda Hungria e Europa. Em sua trajetória literária Sándor Márai, falou das armadilhas do amor, da paixão, da vida, da dor, da decadência e da morte. Teve seu olhar sempre voltado para todas as aventuras emocionais do homem. A força da literatura de Sándor Márai sempre esteve em sua descrença e na aceitação de seu destino. Seu amor a linguagem e o cuidado para expressar corretamente o que quer nos mostrar, revelam ao seu leitor que Sándor Márai estava predestinado a escrever e a nos revelar o caos e a imperiosa necessidade de mudança. Somente depois de muitos anos, com o fracasso do regime comunista, Márai pode ter seu trabalho novamente apreciado em seu país e ficou cada vez mais conhecido em todo o mundo.
Em 1990, recebe postumamente um dos mais importantes prêmios húngaros, o  Prêmio Kossuth.

"O húngaro Sándor Márai foi o cronista perspicaz de um mundo em colapso." Le Monde

Obra:

1- AS BRASAS- Ed. Companhia das Letras, 1999.
O primeiro a ser lançado no Brasil, é o livro mais festejado livro de Sándor Márai.

Um romance, que fala de amizade, paixão e honra, trata da história de dois amigos, Henrik e Konrad, que não se vêem há 41 anos. Depois de serem grandes amigos na infância um deles desaparece em 1899.
Existe um segredo que ronda aquele dia que mudou irremediavelmente a vida dos dois e que agora eles irão compreender. Entre eles o fantasma de Kriztina a mulher por quem ambos estão dispostos a lutar.


2- O LEGADO DE ESZTER- Ed. Companhia das Letras, 2001.

Novela que conta a história de Eszter, que vê voltar à casa da família o único homem que amou Lajos, mentiroso, sonhador, ladrão de corações e usurpador do patrimônio familiar, ele retorna após 20 anos de ausência para reivindicar os direitos dos filhos que teve com a irmã de Eszter. Ela não hesitará mesmo contra o conselho de todos, a entregar-lhe tudo o que lhe restou, na esperança de reviver esse amor. Com sua escrita elegante e precisa Márai nos apresenta com grande sensibilidade um dos personagens mais marcantes da literatura universal.

3- VEREDICTO EM CANUDOS - Ed. Companhia das Letras,2002.

A leitura de Euclides da Cunha causou tamanha impressão em Sándor Márai, a ponto de inspirar este livro que é praticamente uma homenagem a Euclides da Cunha.
Romance cuja ação se passa no sertão da Bahia. Escrito em 1960 depois de ler “Os Sertões” de Euclides da Cunha, foi lançado em 1970 no Canadá. A paisagem cheia de sol, a vegetação a secura e a miséria da caatinga, nós dá a impressão de que ele conhecia profundamente esse mundo, Sándor Márai retrata tudo isto com grande intimidade e verdade. Apenas alguém que tenha passado por lá saberia descrever tão bem as agruras do sertão da Bahia.

O romance conta a história de um ex- cabo do exército brasileiro, cinquenta anos depois. O dia em que, Antonio Conselheiro foi derrotado pelas topas do governo.
O relato nos conta os acontecimentos do dia 5 de outubro de 1897, data da rendição final de Canudos.

4- DIVÓRCIO EM BUDA - Ed. Companhia das Letras, 2003.

Aqui, mais uma vez, Sándor Márai narra o reencontro de dois homens, depois de anos sem se falar, e que esperam por um acerto de contas. Entre eles uma mulher.
Escrito em 1935, o livro tem como protagonista um austero juiz de direito que está prestes a oficializar a separação de um médico e a esposa, ambos foram seus amigos de juventude. Com riqueza de detalhes o romance mostra a decadência de uma sociedade burguesa diante da Segunda Guerra Mundial e desvenda os cantos mais obscuros da mente do ser humano.

5- REBELDES - Ed. Companhia das Letras, 2004.

Escrito nos anos 1930, o período mais produtivo da carreira do escritor húngaro Sándor Márai, o livro traz um relato fiel da burguesia de seu tempo.
Mais do que tudo Sándor Márai nos ensina sobre as dores e dificuldades da passagem para a vida adulta.
No final de 1918, a pequena cidade de Kassa, fica profundamente marcada pela guerra que apesar de distante modifica a vida de seus moradores. Quatro rapazes, a princípio movidos apenas pela curiosidade inconsequente da juventude, começam a cometer pequenos crimes. Jovens e ingênuos, aos poucos os quatro rebeldes, estendem suas pequenas ousadias e partem para o caminho dos prazeres e da transgressão dos jogos de azar, do fumo, do roubo e da bebida. São facilmente seduzidos por um ator que promete lhes desvendar os segredos da vida.


6- CONFISSÕES DE UM BURGUÊS - Ed. Companhia das Letras, 2006.

Aos 34 anos, depois de sair de sua cidade natal, Sándor Márai escreveu as Confissões de um Burguês que são as suas memórias.
No romance o autor apresenta e analisa sua casa e sua família, os antepassados que o moldaram, a formação escolar, seu trabalho como jornalista e as diversas cidades em que viveu até resolver voltar. Mais que uma série de impressões de uma vida em tempos difíceis, Confissões de um burguês, desvenda as bases da obra de ficção de Márai. É um retrato minucioso da formação do autor, com descrições cuidadosas e detalhadas da casa onde nasceu até as auto-análises bastante ponderadas e feitas com muita lucidez por alguém que se encontrava num estado permanente de revolução interna. Aqui, Márai tem a revelação de que nada mais poderia fazer a não ser escrever e de que isso só poderia ser feito em sua língua materna.
Durante toda a vida Sándor Márai escreveu em seu idioma natal, depois de sair da Hungria, viveu no exílio e só voltou a ser publicado com o fim da guerra fria.

7- DE VERDADE - Ed. Companhia das Letras, 2008.

Escrito ao longo de quatro décadas, e na voz de quatro narradores, De verdade, para alguns críticos é a obra máxima do escritor húngaro Sándor Márai. Numa linguagem elegante e minuciosa, Márai mostra todos os conflitos do amor e do casamento, além de revelar com maestria, os bastidores da burguesia decadente na Europa Central, no período das duas grandes guerras.

Neste romance em que expõe as cicatrizes de uma capital agonizante, cercada pelas tropas comunistas, Sándor Márai revela com grande inteligência e realismo a fronteira intransponível que separa as classes sociais.

8- AS VELAS ARDEM ATÉ O FIM – Ed. Dom Quixote, 1942.

Teve sua primeira publicação em 1942, considerado uma das grandes obras da literatura Húngara do século XX.
Um pequeno castelo de caça na Hungria, onde se celebravam elegantes saraus em salões decorados ao estilo francês ao som da música de Chopin, é o cenário decadente que retrata o fim de uma época. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se para jantar depois de quarenta anos sem se verem. Um, passou muito tempo no Extremo Oriente, o outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles existe um segredo de uma força estranha que os liga de maneira singular.


9- A MULHER CERTAEd. Dom Quixote, 1941.

A Mulher Certa é o último livro de Sándor Márai. Em 1941 Márai publicou Az Igazi [A Mulher Certa], romance composto por dois longos monólogos. Na edição alemã de 1949 (Wandlungen der Ehe), o autor adicionou uma terceira parte escrita durante o seu exílio em Itália; em 1980 Márai, reescreveu esta terceira parte, na qual adicionou um epílogo.
A edição atual reúne as quatro partes que constituem o romance.
O romance começa em Budapeste onde uma mulher conta a uma amiga, como descobriu o adultério do seu marido. Por outro lado, um homem confessa a um amigo como abandonou a sua mulher por outra, e uma terceira mulher revela ao seu amante como se casou com um homem cheio de dinheiro para sair da pobreza. Márai com seu domínio total da linguagem dá voz cada um desses três personagens. Apresenta-nos a esses três pontos de vista, essas três sensibilidades diferentes que desvendam uma história cheia de paixões, mentiras e crueldade.

sábado, 6 de dezembro de 2014

CRONICA DE UMA MORTE ANUNCIADA , Autor: Marquez ,Gabriel, Editora: Record
 
GRANDE SERTAO - VEREDAS - Autor: Rosa,João Guimarães, Editora: Nova Fronteira
 
SONHOS - Autor : Kafka,Franz, Editora: Iluminuras

O UNIVERSO NUMA CASCA DE NOZ- Autor: Hawking, Stephen,Editora: Arx
 
DICIONARIO HOUAISS DE SINONIMOS E ANTONIMOS - Autor: Instituto Antonio Houaiss, Editora: Publifolha Editora
 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Mellhores Aberturas e Temas Musicais dos Filmes de James Bond

Depois de 61 anos de existência e 23 filmes inesquecíveis James Bond, o espião mais famoso de todos faz parte de nossas vidas. As abeturas e temas musicais são uma das marcas registradas do filme. Foram inúmeras aberturas com os maiores nomes da música, Louis Armstrong, Tom Jones, Carly Simon, Shirley Bassey, Tina Turner e até o ex- Beatle, Paul McCartney marcou presença entre outros grandes nomes da música como, Nancy Sinatra, Duran Duran Duran, A-ha, Sheryl Crow, e Madona e Adele.
É uma escolha pessoal e totalmente emocional.

Vamos a elas:

1- Nobody Does It Better - “007 – O espião que me amava” - 1977
Artista: Carly Simon.

A música, uma das mais belas e a voz de Carly Simon, fazem parte das minhas melhores lembranças musicais. Uma abertura romântica que fez esse ser o “meu filme” de James Bond, meu preferido. Assisti aos 14,15 anos e foi inesquecível. Sir Roger George Moore, estava perfeito e esse é o seu melhor filme como James Bond. Ainda hoje, apesar de achar que Daniel Craig deu uma nova vida ao espião britânico esse, continua sendo meu favorito.


                               



2– ThunderBall- “007 contra a Chantagem Atômica” - 1965
Artista: Tom Jones

Uma das melhores aberturas, Tom Jones fenomenal!Diz a lenda que ele desmaiou ao cantar as notas finais da  música Thunderball, que é  tema do quarto filme da série.


 



3- Goldfinger - “007 Contra Goldfinger” - 1964
Artista: Shirley Bassey

Em Godfnger o tema da abertura é interpretado por Shirley Bassey, que deixou uma marca insuperavél ao gravar três aberturas da série de filmes de 007. Para os amantes da série esse é também o melhor filme da era Connery, e com uma das cenas mais lembradas, quando a bondgirl é encontrada morta asfixiada com o corpo coberto de ouro.



 


 
4-Live And Let Die - “Com 007- Viva e Deixe Morrer” - 1973
Artista: Paul McCartney e Wings

Não poderia faltar nessa lista que só pela interpretação do ex-Beatle,Paul McCartney é um dos clássicos da série e um dos seus maiores sucessos.

 

 



5- GoldenEye – “007 Contra GoldenEye” - 1995

Artista: Tina Turner


Uma das grandes aberturas da série de filmes de James Bond, com sua voz poderosa Tina Turner, inesquecível, tem lugar garantido nessa lista. composto pela dupla do U2 Bono e The Edge.







6- Skyfall  - “007 – Operação Skyfall” - 2012
Artista: Adele

Com a voz potente de Adele e uma música marcante, a abertura é perfeita e é considerada pelos fãs uma das melhores.

 

   












segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Os Cem Melhores Filmes de Todos os Tempos - By Ethel Joyce Munhoz


  • 01. Cidadão Kane (1941), Orson Welles
  • 02. O Poderoso Chefão (1972), Francis Ford Coppola
  • 03. Sindicato de Ladrões (1954), de Elia Kazan
  • 04. Um Corpo que Cai (1958), Alfred Hitchcock
  • 05. Casablanca (1942), de Michael Curtiz
  • 06. Lawrence da Arábia (1965), David Lean
  • 07. Apocalypse Now (1979), Francis Ford Coppola
  • 08. Três Homens em Conflito (1966), Sergio Leone
  • 09. Sangue Negro (2007), Paul Thomas Anderson
  • 10. Rastros de Ódio (1956), John Ford
  • 11. Cantando na Chuva (1956), Gene Kelly e Stanley Donen
  • 12. Crepúsculo dos Deuses (1950), de Billy Wilder
  • 13. Doutor Jivago (1965), David Lean
  • 14. O Aviador (2004) Martin Scorsece
  • 15. 2001 – Uma Odisséia no Espaço (1968), Stanley Kubrick
  • 16. O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001), Peter Jackson
  • 17. O Leopardo (1963), Luchino Visconti
  • 18. Taxi Driver (1976), Martin Scorsese
  • 19. Rebeldia Indomável (1967), Stuart Rosenberg
  • 21. Acossado (1959), Jean-Luc Godard
  • 22. Jules e Jim (1962), François Truffaut
  • 23. Anna Dos Mil Dias (1969), Charles Jarrot
  • 24. Em Busca do Ouro (1925), Charles Chaplin
  • 25. Vidas Amargas (1955), Elia Kazan
  • 26. O Sétimo Selo (1956), Ingmar Bergman
  • 27. Um Golpe de Mestre (1973), George Roy Hill
  • 28. Brokeback Mountain (2005), Ang Lee
  • 29. O Silêncio dos Inocentes (1991), Jonathan Demme
  • 30. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), Woody Allen
  • 31. Perdidos na Noite (1969), John Schlesinger
  • 32. O Franco Atirador (1978), Michael Cimino
  • 33. Era uma Vez no Oeste (1968), Sérgio Leone
  • 34. Assim Caminha a Humanidade (1956), George Stevens
  • 35. Planeta dos Macacos (1968), Franklin J. Schaffener
  • 36. O Paciente Inglês (1996), Anthony Minghella
  • 37. Touro Indomável (1980), Martin Scorsese
  • 38. A Ponte do Rio Kwai (1957), David Lean
  • 39. O Pianista (2002), Roman Polanski
  • 40. Down by Law (1986), Jim Jarmusch
  • 41. O Sol por Testemunha (1960), René Clément
  • 42. Clube da Luta (1999), David Fincher
  • 43. A Doce Vida (1960), Federico Fellini
  • 44. Chinatown (1974), Roman Polanski
  • 45. A Felicidade Não se Compra (1946), Frank Capra
  • 46. ...E o Vento Levou (1939), Victor Fleming
  • 47. Desejo e Reparação (2007), Joe Wrigth
  • 48. A Um Passo da Eternidade (1953), Fred Zinnermann
  • 49. O Sol é para todos (1962), Robert Mulligan
  • 50. Laranja Mecânica (1971), Stanley Kubrick
  • 51. A Vida é Bela (1997), Roberto Benigni
  • 52. Becket (1964), Peter Glenville
  • 53. Grande Ditador (1940, Charles Chaplin
  • 54. Bonequinha de Luxo (1961), Blake Edwards
  • 55. A Primeira Noite de um Homem (1967), Mike Nichols
  • 56. Morte em Veneza (1971), Luchino Visconti
  • 57. Manhattan (1979), Woody Allen
  • 58. Os Bons Companheiros (1990), Martin Scorsese
  • 59. O Artista (2011), Michel Hazanavicius,
  • 60. A Malvada (1950), Joseph L. Mankiewicz
  • 61. O Crepúsculo dos Deuses (1950), Billy Wilder
  • 62. O Último Tango em Paris (1972), Bernardo Bertolucci
  • 63. Ladrões de Bicicleta (1948), Vittorio de Sica
  • 64. Os Girassóis da Rússia (1970), Vittorio De Sica
  • 65. Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994), Quentin Tarantino
  • 66. Rebecca, a mulher inesquecível (1940), Alfred Hitchcock
  • 67. Crimes e Pecados (1989), Woody Allen
  • 68. Um Bonde Chamado Desejo (1951), Elia Kazan
  • 69. Butch Cassidy e Sundance Kid (1969), George Roy Hill
  • 70. Os Imperdoáveis (1992), Clint Eastwood
  • 71. Manhattan (1979), Woody Allen
  • 72. As Bruxas de Salem (1996), Nicholas Hytner
  • 73. Um Lugar ao Sol (1951), George Stevens
  • 74. Um Estranho no Ninho (1975), Milos Forman
  • 75. A Um Passo da Eternidade (1953), Fred Zinnemann
  • 76. Os Vestígios do Dia (1993), James Ivory
  • 77. Rocco e Seus Irmãos (1960), Luchino Visconti
  • 78. Tempos Modernos Charles Chaplin, (1936)
  • 79. Quanto Mais Quente Melhor (1956), de Billy Wilder
  • 80. Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966), Mike Nichols
  • 81. Os Homens Preferem as Loiras (1953), Howard Hanks
  • 82. Os Infiltrados (2006), Martin Scorsese
  • 83. Los Angeles – Cidade Proibida (1997), Curtis Hanson
  • 84. O Garoto Charles Chaplin EUA 1921
  • 85. Ben-Hur, William Wyler (1959)
  • 86. Um Sonho de Liberdade (1994), Frank Darabont
  • 87. Sem Destino (1969) de Dennis Hopper e Peter Fonda
  • 88. Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), Steven Spielberg,
  • 89. O Gladiador (2001, Ridley Scott
  • 90. Kill Bill (2003), Quentin Tarantino
  • 91. A Lista de Schindler (1993), Steven Spielberg
  • 92. Guerra nas Estrelas (1977), George Lucas
  • 93. Amadeus, (1985), Milos Forman
  • 94. Cabaré (1972), Bob Fosse
  • 95. Rocky: O Lutador (1976), John G. Avildsen
  • 96. Cães de Aluguel (1992), Quentin Tarantino
  • 97. As Invasões Bárbaras (2003), Denys Arcand
  • 98. Titanic, (1997), James Cameron
  • 99. Amour,(2013), Michael Haneke
  • 100. Dia de Cão (1975), Sidney Lumet

terça-feira, 29 de julho de 2014

Carta à Minha Professora

  

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Rubem Braga




No oitavo dia sentimos que tudo conspirava contra nós. Que importa a uma grande cidade que haja um apartamento fechado em alguns de seus milhares de edifícios; que importa que lá dentro não haja ninguém, ou que um homem e uma mulher ali estejam, pálidos, se movendo na penumbra como dentro de um sonho?
Entretanto a cidade, que durante uns dois ou três dias parecia nos haver esquecido, voltava subitamente a atacar. O telefone tocava, batia dez, quinze vezes, calava-se alguns minutos, voltava a chamar; e assim três, quatro vezes sucessivas.
Alguém vinha e apertava a campainha; esperava; apertava outra vez; experimentava a maçaneta da porta; batia com os nós dos dedos, cada vez mais forte, como se tivesse certeza de que havia alguém lá dentro. Ficávamos quietos, abraçados, até que o desconhecido se afastasse, voltasse para a rua, para a sua vida, nos deixasse em nossa felicidade que fluía num encantamento constante.

Eu sentia dentro de mim, doce, essa espécie de saturação boa, como um veneno que tonteia, como se meus cabelos já tivessem o cheiro de seus cabelos, se o cheiro de sua pele tivesse entrado na minha. Nossos corpos tinham chegado a um entendimento que era além do amor, eles tendiam a se parecer no mesmo repetido jogo lânguido, e uma vez, que, sentado, de frente para a janela por onde se filtrava um eco pálido de luz, eu a contemplava tão pura e nua, ela disse: "Meu Deus, seus olhos estão esverdeando":
Nossas palavras baixas eram murmuradas pela mesma voz, nossos gestos eram parecidos e integrados, como se o amor fosse um longo ensaio para que um movimento chamasse outro: inconscientemente compúnhamos esse jogo de um ritmo imperceptível, como um lento bailado.spacca_braga2.jpg (17305 bytes)
Mas naquela manhã ela se sentiu tonta, e senti também minha fraqueza; resolvi sair, era preciso dar uma escapada para obter víveres; vesti-me lentamente, calcei os sapatos como quem faz algo de estranho; que horas seriam?
Quando cheguei à rua e olhei, com um vago temor, um sol extraordinariamente claro me bateu nos olhos, na cara, desceu pela minha roupa, senti vagamente que aquecia meus sapatos. Fiquei um instante parado, encostado à parede, olhando aquele movimento sem sentido, aquelas pessoas e veículos irreais que se cruzavam; tive uma tonteira, e uma sensação dolorosa no estômago.
Havia um grande caminhão vendendo uvas, pequenas uvas escuras; comprei cinco quilos. O homem fez um grande embrulho de jornal; voltei, carregando aquele embrulho de encontro ao peito, como se fosse a minha salvação.

E levei dois, três minutos, na sala de janelas absurdamente abertas, diante de um desconhecido, para compreender que o milagre acabara; alguém viera e batera à porta, e ela abrira pensando que fosse eu, e então já havia também o carteiro querendo o recibo de uma carta registrada, e quando o telefone bateu foi preciso atender, e nosso mundo foi invadido, atravessado, desfeito, perdido para sempre — senti que ela me disse isso num instante, num olhar entretanto lento (achei seus olhos muito claros, há muito tempo não os via assim, em plena luz), um olhar de apelo e de tristeza onde entretanto ainda havia uma inútil, resignada esperança.

Texto extraído do livro "Figuras do Brasil – 80 autores em 80 anos de Folha", Publifolha – SP, 2001, pág. 132.
Conheça a vida e a obra de Rubem Braga visitando "Biografias".

Ilustração: Spacca
João Spacca de Oliveira (1964), nasceu em 1964,  em São Paulo (SP), é cartunista e ilustrador. Fez "storyboards" para filmes publicitários no começo da carreira, depois, entre 1985 e 1995, criou charges políticas para o jornal "Folha de São Paulo" e ilustrou o suplemento infantil "Folhinha" por dois anos. Escreveu histórias em quadrinhos para as revistas "Níquel Náusea" e "Front", e também trabalhou com animação. Atualmente faz charges para a versão on-line do "Observatório da Imprensa" e para publicações empresariais. Ilustrou , para a "Companhia das Letrinhas", "O Mário que não era de Andrade", de Luciana Sandroni; "O jogo da parlenda", de Heloísa Prieto; "A reunião dos planetas", de Marcelo Oliveira; e "Vice-versa ao contrário", de vários autores. Escreveu e ilustrou "Santô e os pais da aviação — A jornada de Santos-Dumont e de outros homens que queriam voar" (vencedor do prêmio HQMIX 2006 nas categorias Desenhista Nacional, Edição Especial Nacional e Roteirista Nacional); "Debret em viagem histórica e quadrinhesca ao Brasil", e "D. João Carioca — A corte portuguesa chega ao Brasil (1808 - 1821)", publicados pela Cia. das Letras. Em 2005, Spacca recebeu o primeiro prêmio de charge no Salão Internacional de Humor de Piracicaba.

sábado, 14 de junho de 2014

Urban Sketchers Brasil



                                                             TUDO DE BOM!!              
 





Urban Sketchers Brasil: A Praça Roosevelt ainda é dos Sketchistas, quero d...:

Neste último sábado nos encontramos na Praça Roosevelt , em São Paulo, em uma ensolarada e quase quente tarde de junho. A cidade estava...

Urban Sketchers Brasil: 35º Encontro de Urban Sketchers São Paulo

Adorei essa ideia!!

Urban Sketchers Brasil: 35º Encontro de Urban Sketchers São Paulo: Neste domingo nos encontramos na Rua Avanhandava, na região central de São Paulo, para mais um encontro de Urban Sketchers. Apesar do frio ...

sábado, 12 de abril de 2014


 Vem aí, a  12ª edição da Flip que acontece de 30 de julho a 3 de agosto de 2014. Realizada sempre no início de julho, terá esta data em função da Copa do Mundo, que será em julho no Brasil.

Millôr Fernandes é o autor homenageado da próxima edição. Dramaturgo, editor, tradutor, artista gráfico, uma das figuras mais marcantes da imprensa brasileira, Millôr recebe destaque em Paraty dois anos após sua morte, em março de 2012, aos 88 anos. Mestre do humor, Millôr reunia o mundo da Flip num homem só: circulando por várias áreas do conhecimento, com trabalhos tão diversos quanto a tradução de obras de Shakespeare, o cartum, o jornalismo e o hai-kai, dissolveu fronteiras e promoveu a integração entre as artes.
A 12ª edição terá a curadoria do editor e jornalista Paulo Werneck.

O mundo da Flip num homem só
 
Uma novidade marca a escolha do autor homenageado da 12ª edição da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty: pela primeira vez o destaque vai para um autor contemporâneo: Millôr Fernandes. Mestre do humor, o Guru do Méier recebe a homenagem dois anos após sua morte, ocorrida em março de 2012, aos 88 anos.
Dramaturgo, editor, tradutor, artista gráfico e uma das figuras mais marcantes da imprensa brasileira, Millôr deixou uma inesgotável obra literária e intelectual, incluindo peças de teatro, livros de prosa e poesia, romances, desenhos, exposições de pintura, traduções, roteiros de cinema e textos na imprensa.
“Millôr trazia o mundo da Flip num homem só: da tradução de Shakespeare ao cartum, do jornalismo ao hai-kai. Sua crítica ao poder é fundamental no Brasil de 2014”, afirma Paulo Werneck, curador da Flip.
É também a primeira vez que a Flip homenageia um autor que já esteve na Tenda dos Autores: Millôr participou da primeira Flip, em 2003, ao lado de Ruy Castro – também convidado, Luis Fernando Veríssimo não pôde comparecer.
"Não foi por acaso que Millôr esteve entre os convidados da primeira Flip. Em seu trabalho, podemos reconhecer princípios que nortearam a festa literária, que dissolve fronteiras e promove a integração entre as artes. E que, assim como a obra de Millôr, fala para um público abrangente, sem perder a erudição”, afirma Mauro Munhoz, diretor geral da Flip e diretor-presidente da Associação Casa Azul, sua realizadora.
A próxima edição da Flip acontece de 30 de julho a 3 de agosto de 2014. Realizada sempre no início de julho, terá nova data em função da Copa do Mundo, que será em julho no Brasil.